Seminar with prof. Ivânio Puerari – Formação e evolução de estrutura espiral em discos galácticos – 25/October/2013 – 10:00 AM

20/10/2013 08:00

THE PHYSICS GRADUATE PROGRAM invites everyone to the seminar: 

Formação e evolução de estrutura espiral em discos galácticos

Ivânio Puerari

 Instituto Nacional de Astronomía, Óptica e Electrónica, México

Abstract:

Nos últimos anos, a controvérsia entre os cenários de longa ou curta duração para a estrutura espiral de galáxias recebeu novos argumentos. Enquanto novas observações aportam evidências que contrariam o cenário de estruturas de longa vida como as previstas na teoria de ondas de densidade, existem autores que interpretam suas observações e análises como resultado dos efeitos destas ondas de longa duração. Em simulações numéricas de alta resolução (alto número de partículas), os numerosos processos envolvidos na formação e evolução de estruturas espirais são custosos em termos de tempo de CPU. Nas simulações, o padrão espiral de 2 braços (m=2), comum em galáxias reais, é muito difícil de ser mantido por um longo período de tempo. Neste trabalho, apresentamos uma série de simulações de N-corpos (somente estrelas ou estrelas mais gás) para estudar a formação e evolução de estruturas espirais em modelos galácticos isolados. Nas nossas simulações testamos modelos com 800k, 1.2M e 8M de partículas. O objetivo é investigar os mecanismos que disparam a formação e a manutenção de estruturas espirais. As estruturas são quantificadas utilizando técnicas de Fourier uni- e bi-dimensional. Mostramos que o mecanismo conhecido como “swing amplification” está atuando em nossos modelos. As estruturas são primeiramente detectadas em forma “leading” (espirais apontando no sentido contrário ao da rotação galáctica) e depois evoluem a padrões “trailing”. Os padrões espirais tem um tempo de vida da ordem de algumas centenas de milhões de anos. A velocidade angular das estruturas espirais está bem confinada entre as conhecidas  “ressonâncias de Lindblad”, como esperado pela teoria de formação de espirais. Finalmente, num modelo onde se forma uma barra, desenvolvemos um método geométrico para classificar as principais órbitas. Mostramos que a formação de barra aumenta consideravelmente o número de órbitas alongadas e também aquelas que são confinadas ao redor dos pontos de Lagrange do potencial.

 

Date: 25/October/2013 – (Friday) – Place: Auditório do Bloco G – Sala 419 – Time: 10:00 AM

 

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